Por que cada vez mais brasileiros querem estudar no exterior?
Já faz uma década que o número de brasileiros estudando no exterior vem aumentando. No último levantamento, em 2023, 7 em cada 10 brasileiros sonham em estudar no exterior. Alguns aspectos contribuem para isso:
1) A grande competitividade para o ingresso no mercado de trabalho;
2) A visão de que a formação no exterior pode impulsionar a carreira profissional, tanto no Brasil, como no exterior;
3) A fluência em outro idioma;
4) Explorar o mundo e viver experiências nas melhores cidades.
Pais já questionam sobre essa possibilidade, ao matricularem a criança na educação infantil;
Em São Paulo, as mais caras instituições de ensino orientam sobre diferenças de processos seletivos de universidades estrangeiras.
Desde o 6º ano do fundamental, elas já organizam palestras sobre a possibilidade de estudar fora para estudantes e pais.
O número de alunos aprovados em universidades no exterior, nestes colégios, triplicou nos últimos 10 anos, o que preocupa dirigentes de faculdades privadas de excelência e universidades públicas, instituições que seriam o destino desses estudantes de escolas particulares.
Para especialistas, os jovens não buscam apenas a melhor opção acadêmica, mas valorizam as oportunidades e experiências que estudar no exterior podem proporcionar para a vida pessoal e profissional.
Portugal tem atraído cada vez mais brasileiros. O interesse pela Europa, e não só pelos Estados Unidos, cresce por causa dos valores mais acessíveis e pela possibilidade de viver em grandes centros.
O custo varia: dos R$ 500 mil anuais em instituições americanas de ponta, como Harvard ou Stanford, mas brasileiros com cidadania europeia podem gastar menos de R$ 30 mil, por ano em universidades do continente.
Além de ajudar nas documentações as escolas estimulam os alunos a fazerem atividades extracurriculares, como o voluntariado. Essas experiências são valorizadas nos processos de seleção, lá fora.
Não basta, hoje, os colégios dizerem que preparam bem para o Enem, mesmo que a preparação para universidades brasileiras ainda seja prioridade, é preciso assegurar a preparação para cursar a universidade no exterior.
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