Educação Sexual para reduzir o número de abusos de crianças e adolescentes
A Educação Sexual é, extremamente, importante nas escolas e não pode estar restrita ao Fundamental II, em diante.
Crianças são abusadas desde de muito cedo, infelizmente.
O ser humano tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado das outras pessoas e que nada irá acontecer com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais situações.
De acordo com um estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 80% das vítimas de violência sexual é de meninas, sendo 60% dos casos com meninas de até 13 anos. Além disso, 70% dos abusos acontecem dentro de casa e nos casos de conhecimento da autoria, 86% são pessoas que convivem com a vítima, diariamente.
No Brasil, a cada 8 minutos, uma mulher é abusada sexualmente. Considerando que grande parte desses abusos não são comunicados, a situação se torna, ainda, mais alarmante.
Para mitigar essa tragédia humana, é preciso preparar os profissionais que lidam com as crianças e adolescendentes a fim de que consigam identificar sinais de abusos, acolher, promover a escuta e denunciar aos órgãos competentes.
Nas escolas, promover aulas que ensinem a identificar as diferentes formas de abusos e a pedir ajuda. A Educação Sexual pode ser adequada a cada uma das faixas etárias, lembrando que meninas, a partir dos 9 anos, podem já ter tido a primeira menstruação.
Muitas vezes a criança vê na escola um espaço seguro para revelar que está sofrendo violência física, psíquica ou sexual. Nem sempre elas encontram um adulto de confiança no ambiente familiar, porque muitas vezes é lá que está o inimigo, ou seja, o abusador.
Proteger as crianças e adolescentes desses abusos é dever de todos e responsabilidade, principalmente, da família, dos profissionais da educação e da saúde.
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