A geração prateada, devido ao aumento da longevidade e do poder aquisitivo, tem um peso crescente no mercado de consumo. No Brasil, estima-se que já movimenta 24% do consumo privado e deve responder  por 35% , até  2044.

 

Em valores absolutos, esse número passará de R$ 1,8 trilhão para R$ 3,8 trilhões, em igual período de comparação, atualizada a  preços de 2024. 

Os dados mostram  o tamanho desse mercado, de acordo com  o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em estudos  para a América Latina. 

 

Neste novo contexto demográfico, os membros da geração prateada são sujeitos ativos na economia  e pilares financeiros das famílias.

 

Isso tem demandado novas  estratégias de mercado.

As empresas precisam adaptar suas estratégias para atender a este público, que busca produtos e serviços que se adequem às suas necessidades e desejos, como atendimento humanizado, facilidade de uso de tecnologias e produtos com maior foco em qualidade e segurança.

 

Os setores como saúde, turismo, tecnologia, finanças e imóveis são especialmente afetados pelo aumento da participação da geração prateada no consumo. 

 

O mercado de trabalho também se beneficia, com a crescente presença de profissionais 50+ em diversos setores, que agregam experiência, ética e resiliência. 

A "economia prateada" (também chamada de "Silver Economy") é a parte da economia que se concentra nas atividades que atendem às necessidades e preferências da população mais velha, especialmente acima dos 60 anos. 

 

A geração prateada é um importante motor de crescimento para a economia e as empresas a precisam se adaptar para atender às suas necessidades e aproveitar o grande potencial de consumo deste grupo.