A integração da educação financeira nas disciplinas escolares, a formação continuada dos professores podem ser a base da  conscientização para afastar os alunos das armadilhas das apostas.

 

Os jogos de apostas, também conhecidos como bets, estão se alastrando pelo país e atraindo um número cada vez maior de de adolescentes que se tornam vítimas dos ganhos falsos.

 

"Plataforma nova!”, “O tigrinho que tá pagando!”, “Aposte no seu time do coração!”  Essas são frases que estão, cada vez mais comuns, nas redes sociais.

 

O assunto também está na sala de aula . É preciso, sempre,  olhar com um foco crítico para essas  situações com as quais nos deparamos em sala de aula, encarando reflexões e ações não apenas de maneira financeira, mas também do ponto de vista social.

 

Além disso, a OCDE (Organização para o Desenvolvimento Econômico) recomenda que o ensino de finanças comece cedo, preferencialmente, no ambiente escolar, iniciando desde que a criança entra na escola.

 

O MEC (Ministério da Educação) ouviu, em maio deste ano, mais de 2 milhões de alunos do ensino fundamental, que destacaram a educação financeira como um dos temas que mais contribui para o seu crescimento pessoal.

 

Educação financeira estimula  ações e diálogos críticos acerca do contexto social financeiro e econômico dos indivíduos. 

Visa a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da sociedade,  possibilita tomadas de decisão conscientes e pauta aspectos econômicos, financeiros, sociais, culturais e comportamentais.

 

Falar sobre dinheiro mexe com aspectos sensíveis da sociedade. Por isso, é preciso reforçar a reflexão sobre os impactos dos jogos de aposta sobre a vida das pessoas, além da influência que as mídias sociais e propagandas exercem sobre elas.