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O Papel do Trabalho na Saúde Mental


Apesar do crescente debate em espaços laborais, o tema ainda é cercado de estigmas. Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos, anualmente, por causa da depressão e da ansiedade, custando à economia mundial quase 1 trilhão de dólares. Os dados são do relatório “Diretrizes sobre Saúde Mental no Trabalho”, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em setembro de 2022, e confirmam a necessidade de se trazer o debate ainda mais à tona.
 
Na mesma época, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), publicou uma nota conjunta com a OMS, na qual as novas diretrizes são explicadas por meio de estratégias práticas para governos, empregadores, trabalhadores e suas organizações, nos setores públicos e privados. “De acordo com as diretrizes globais, 60% da população mundial trabalha e esse trabalho pode impactar a saúde mental tanto de forma positiva quando negativa.
De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2022, 209.124 mil pessoas foram afastadas do trabalho por transtornos mentais, entre depressão, distúrbios emocionais e Alzheimer, enquanto em 2021, foram registrados 200.244 afastamentos.
 
Esse cenário nos mostra a importância de discutirmos essas questões e esperamos que essas diretrizes possam nortear os debates sobre as responsabilidades dos diferentes atores, de modo a mobilizarmos esforços para prevenir os impactos negativos do trabalho na saúde mental, promover e proteger a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores e, assim, como dar suporte às pessoas com problemas de saúde mental para que tenham seus direitos garantidos.
 
Nossas formas de trabalhar, hoje, estão adoecidas e isso tem reverberado nas pessoas. 
 
A gente também não pode desconsiderar outras dimensões da vida, mas o trabalho é um elemento central. É onde a gente passa a maior parte dos nossos dias, semanas, da nossa vida, então, não há como desconsiderar o fator trabalho como um determinante social importante da nossa saúde.
 
Pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis. Ainda, segundo o Informe Mundial de Saúde Mental, da OMS, 15% dos adultos vivem com algum transtorno mental, como depressão e ansiedade.
 
Na perspectiva de compreender o problema e desenhar estratégias de ação, as diretrizes da OMS e da OIT apresentam dez fatores de risco para saúde mental tais como: conteúdo do trabalho/desenho da tarefa, carga e ritmo de trabalho, horário de trabalho, baixa participação em decisões relativas ao trabalho, adequação de ambiente e equipamentos, cultura e função organizacional, relações interpessoais no trabalho, papel na organização, preocupações com o desenvolvimento de carreira e questões relativas à interface casa-trabalho.
 
Num mundo onde as relações de trabalho são, cada vez mais, dinâmicas, as instituições públicas e privadas precisam estar atentas às suas responsabilidades sociais.
 
A adoção de políticas institucionais de atenção, prevenção e cuidado, com ênfase nos campos da saúde mental e na saúde do trabalhador, pode ser um importante passo para a constituição de ambientes onde trabalhadores sintam-se acolhidos e menos fragilizados.
 
A saúde mental dos colaboradores afeta, diretamente, os resultados da empresa e deve ser uma de suas prioridades.  
 
A sua empresa está sofrendo impactos dessa questão?  Já  se perguntou sobre isso?
 
Nós  podemos lhe ajudar a descobrir e a enfrentar mais esse  desafio do mercado de trabalho do século XXI.

 

O Papel do Trabalho na Saúde Mental
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